09/07/2012

O Retorno do Jovem Príncipe

Ele voltou e vai te cativar novamente.




Pois é, depois do meu post enorme semana passada sobre o ilustre Pequeno Príncipe vim encher a cabeça de vocês com O Retorno do Jovem Príncipe quando ele volta procurando seu amigo, que o cativou no deserto, longe de qualquer região habitada, espero que se lembrem.

Em um belo dia, o Príncipe está fazendo suas atividades em seu planeta, como sempre fazia, até que encontro uma flor estranha, iria arrancar essa flor quando ela começou a falar com ele. Diz a ele que ele foi enganado, que naquela caixa que seu amigo diz ter um carneiro, não há nada.
Ele acaba acreditando nela, e volta ao nosso planeta para procurar seu amigo que o enganou anos atrás.
Ele acaba parando em uma estrada da Patagônia onde encontra um homem de meia-idade que o ajuda e o leva em seu carro durante os próximos três dias, e com o Príncipe misterioso que ele reconheceu como o daquele livro de Antoine de Saint-Exupéry.
Com esse jovem ele conversa e aprende coisas que mesmo depois de tanto tempo, ele ainda tem a ensinar, a origem dos problemas, a dificuldade de ser adulto, o poder da amizade, o segredo da felicidade e a importância do amor. Tudo que eles aprendem juntos.
O argentino A. G. Roemmers conseguiu responder de uma forma cativante e inteligente as pergunta que todos os leitores da obra inicial ainda levando consigo: Ele conseguiria manter a inocencia no coração? Como seria se ele voltasse nos dias de hoje?
Ao fim, nosso Príncipe continua vagando pela Terra, não se preocupe em não poder reconhece-lo, lembre-se do que a Raposa nos ensinou um dia, O esencial é invisivel aos olhos, para poder reconhece-lo, basta manter bem abertos os olhos do seu coração. ;D


"Quando somos jovens, saímos pelo mundo, um mundo muito diferente daquele onde vivíamos com nossos pais, pelo menos para os felizardos entre nós que ouviram contos de fadas e histórias de príncipes e castelos encantados.Então, começamos a encontrar egoísmo, incompreensão, agressividade e falsidade. Tentamos nos defender e preservar nossa inocência, mas a injustiça, a violência, a superficialidade e a falta de amor continuam a nos assombrar. E nosso espírito, em vez de espalhar luz e felicidade ao redor, começa a recolher e se ocultar no fundo de nós. E chega o momento que o mundo com o qual sonhamos em nossa juventude começa a tremer diante do avanço implacável da realidade. Existem aqueles que, neste ponto, descartam seu tesouro de sonhos e ancoram suas vidas na segurança ilusória do pensamento racional. Viram indivíduos sérios, que adoram números e rotinas, que, por sua vez, lhes dão uma aparente segurança. Entretanto, como a segurança nunca é abrangente, eles jamais conseguem ser felizes. Então começam a acumular posses, mas sempre há algo faltando. Possuir coisas não os torna felizes, pois os afasta da simples existência. Eles valorizam os meios e não os fins.
Pensar que a felicidade depende de se possuir alguma coisa é uma autoilusão reconfortante. Como depende de ter e não de ser, buscamos algo que está fora de nós. Assim, não precisamos olhar para o nosso interior, de acordo com essa forma de raciocínio, podermos ser felizes sem mudarmos nossa maneira de ser. Basta obter isso ou aquilo.
Aqueles que buscam posses, geralmente estão atrelados ao futuro, nunca aproveitam o presente."
A. G. Roemmers

Tchauzinho.

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