02/07/2012

O Pequeno Príncipe

Um dos maiores clássicos da literatura mundial, o terceiro livro mais traduzido no mundo, O Pequeno Príncipe com certeza está na lista dos meus livros favoritos.

Antoine de Saint-Exupéry o publicou pela primeira vez em 1943 um ano antes de sua morte, em 1944 seu avião cairia em algum lugar do Mediterrâneo, um alemão iria derruba-lo e ele morreria com apenas 44 anos.
Mas deixando as mortes bem longe, ele publicou o livro, que apesar de ser visto inicialmente como uma obra infantil nos passa um número tão grande de mensagens poéticas.
O livro conta a história de quando o nosso narrador pousou sobre um deserto da Africa, longe de qualquer região habitada e lá encontrou um homenzinho extraordinário, com cabelos dourados e simplesmente a aparência de uma criança apesar das vestes inusitadas.
Esse garoto pede a ele que desenhe um carneiro, mas como o nosso humilde narrador não sabia desenhar um carneiro, desenhou seu primeiro desenho, que ele fez com 6 anos de idade, o desenho que nenhum adulto chato que se importa somente com números foi capaz de entender. Mas o Pequeno Príncipe o entendeu.
E esse era o desenho, seguido de sua segunda versão explicativa:



Um chapéu ou uma jiboiá que engoliu um elefante?





Foi com esse garoto que foi capaz de compreender a obra de sua infância que Antoine aprendeu diversas lições através do conhecer da história dele.
O Pequeno Príncipe tem seu próprio planeta, o asteróide B 612, onde ele tem uma Rosa, de uma beleza estonteante e de um orgulho tão grande quanto sua beleza, três vulcões, sendo somente dois em atividade, um pequeno planeta, do tamanho de uma casa.
O Príncipe saiu de seu planeta em busca de novos lugares, e de novos amigos, em parte pelo orgulho de sua rosa. E na viagem que ele fez para o nosso planeta passou por diferentes planetas onde encontrou diferentes pessoas:
1º Encontrou um Rei que não tinha súditos em que mandar
2º Um vaidoso, que via todos como seus admiradores
3º Um bêbado que bebia para esquecer sua vergonha de beber
4º Um empresario que se dizia dono das estrelas
5º Um acendedor de lampião, cujo seu único a fazer era acender e apagar seu lampião constantemente
6º Nesse encontrou um geógrafo que coloca em seu livro onde cada coisa estava
7º E por fim a Terra, o maior dos planetas que ele encontrou, onde começaria a parte mais marcante de seu aprendizado.
Após andar um pouco sobre o planeta, de conhecer uma flor de somente 3 pétalas e andar sobre montanhas enormes ele encontrou um jardim, um jardim cheio de rosas iguais as dele, ele se sentia tão especial por tela, mas existiam muitas outras iguais as ela.
E, deitado na relva, ele chorou.
E então começa minha parte favorita da história, ele conhece a raposa.

<--------------- gostei dessa raposa, bem como eu imagino







Na minha opinião o que ele aprende com ela, é uma das coisas mais importantes.
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
Eu me chamo Maria, um nome totalmente normal, igual ao de milhares de outras pessoas, mas se eu te cativar, se nós tornarmos amigos, eu serei única, a única que cativou, meio complicado, mas deu pra entender?
E mais uma coisa:
"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."
O que realmente importa você só pode ver com o coração, o que uma pessoa tem no interior dela, os sentimentos, isso você não pode ver com os olhos.
E ao longo da história ele aprende diversas coisas envolvendo tudo isso que ele aprendeu com ela.
Eu podia passar horas escrevendo sobre esse livro, mas como meu tempo é pouco vamos concluir.
No fim, o nosso amado Príncipe volta para seu asteróide de uma maneira triste demais pro meu gosto, mas é um final perfeito e com um draminha na medida.

O Pequeno Príncipe se transformou em um filme musical em 1974 chamado The Little Prince que traz como nosso herói o pequeno Richard Kiley, que eu achei fofo e perfeito pro papel:












E por fim, fiquem com um video do musical, é a parte da raposa, apesar de estar em inglês é bom dar uma olhadinha:

Espero que tenham gostado.

Tchauzinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário